quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Pneus no carro e também no asfalto, no sapato…
Desde 1999 a Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip) coleta e destina à reciclagem os chamados itens inservíveis, que não podem mais ser utilizados.Já foram retiradas 700 mil toneladas, o que equivale à 139 milhões de pneus de automóveis de passeio.
O pneu sem uso é um grande gerador de entulho, além de ser um bom local para a prololiferação dos mosquitos da dengue, um problema que atinge o país, principalmente nesta época do ano.
Durante as obras de rebaixamento da calha do Rio Tietê, foram retirados do 90 mil pneus das águas. Depois de coletados, são retirados os aros de metal (que também pode ser reciclado para o setor siderúrgico) e a borracha é triturada.
O poder calorífico do pneu reciclado é semelhante do petróleo e maior do que o do carvão, portanto pode ser ulitizado em larga escala como fonte de energia. Este é o destino de 69% do material recolhido e geralmente é opção à substituição do combustível fóssil em fornos de cimenteiras.
Os pneus reciclados também podem ser usados para fabricar asfalto de melhor qualidade. O asfalto de borracha adquire uma memória elástica que dilata e contrai enquanto os veículos circulam sobre ele, assim se adaptando melhor às variações de temperatura.
Para cobrir um quilômetro de rodovia são necessários 4,6 mil pneus de passeio. Apesar de o preço ser quase 30% maior, o investimento vale pela preservação das estradas e do próprio meio ambiente.
E até nos sapatos os pneus foram parar. A empresa Goóc, do vietnamita Thai Quang Nghia, é uma das pioneiras do segmento no nosso país. Resgatado em alto mar por um navio da Petrobrás em 1979, Thai se refugiou do Vietnã comunista no Brasil e acabou virando um grande empresário no mundo dos negócios ecologicamente corretos.
Outros destinos são os artefatos de borracha (24% do total), como tapetes para carros, pisos industriais, quadras poliesportivas, rodas para carrinhos de supermercados, artigos para jardinagem. Existe ainda o uso em laminação (7%), na produção de percintas (indústria de móveis) e dutos de águas pluviais.
Fonte: recicla.wordpress.com
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Política Publica de Reciclagem
É o conjunto de objetivos, diretrizes e instrumentos de ação que o Poder Público dispõe para produzir efeitos desejáveis sobre o meio ambiente.
A necessidade de se discutir a Política Pública para os resíduos transpassa a questão social, econômica e até mesmo ambiental, mas é hoje uma questão de saúde publica.
Segundo estimativas, cada pessoa gera em média 500gm de resíduo por dia.
O que fazer com o nosso “lixo” de cada dia?
Seria muito importante que os municípios brasileiros discutissem em conjunto as possíveis Políticas Publicas para mitigar os efeitos maléficos dos resíduos.
Assim como em Sorocaba já existe um Programa Municipal de Coleta Seletiva, outros municípios também estão adotando esse programa.
Mas ainda falta uma visão estadista para ter a coragem de tratar deste assunto não como programa político partidário, ou seja, com prazo de validade.
Envolver a comunidade para debater o assunto da reciclagem é de suma importância. Trazendo para esse debate a sociedade civil organizada, as Universidades, a OAB, o Rotary Club, os empresários etc. A exemplo, a cidade de Jabuticabal (que já possui um programa de coleta seletiva), a Prefeitura de São Carlos e a APASC (Ass. Proteção Ambiental de São Carlos) estão unidas para formar um Núcleo de Reciclagem.
domingo, 8 de novembro de 2009
Como fazer uma Cadeira de Garrafa Pet





- Módulo básico:
Corte duas garrafas ao meio e reserve duas das quatro partes cortadas.
Vire uma das matades de cima (as com bico) para baixo e encaixe em uma das metades de base com a ajuda da chave de fenda.
Encaixe o fundo de uma garrafa inteira na cavidade formada. Pegue a metade da base que estava reservada e encaixe como uma tampa sobre a parte de cima da garrafa inteira. A metade que sobrou não será usada.
Esta peça será cahamda de módulo básico e serão usadas 20 delas para compor a cadeira inteira.
- Assento:
Separe 16 módulos básicos em pares e junte cada par com fita adesiva. Faça isso com 16 peças, até ficar com oito unidades. Separe em quatro duplas e junte cada uma com fita adesiva, até ficar com quatro unidades. Junte novamente as duplas para ficar com duas unidades e repita para formar uma única peça.
Este será o assento da cadeira.
- Encosto:
Corte 12 garrafas ao meio. Vire as metades de cima pra baixo, e encaixe cada uma na sua parte de base, formando 12 unidades.
Pegue um dos módulo básicos que não foram usadas no assento e encaixe três das 12 unidades na parte cima, uma sobre a outra, formando um tubo alto.
Faça o mesmo com os outros três módulos básicos.
Amarre os quatro tubos com fita adesiva. Está pronto o encosto da cadeira.
- Finalização:
Junto o encosto ao assento com várias voltas de fita adesiva, para ficar bem firme.
Use o barbante para cobrir a fita adesiva e deixar a cadeira mais bonita.
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Logistica Reversa
Logicamente que montar uma logística reversa com materiais nobres como: latas de alumínio, sucatas de ferro, derivados de papéis, plásticos em geral, com certeza vai encontrar mercado garantido, proporcionando lucro para quem vende e para quem compra.
Porém, quando se fala em produtos que a reutilização não é lucrativa ou não da para ser reprocessada, com certeza não terá uma logística reversa para recolher estes produtos ou embalagem classificado como problemático. Tais como resíduo eletrônico, pilhas, lâmpadas florescentes que utiliza mercúrio no seu processo fabril, e outros produtos que são descartados pelo consumidor final como se fosse lixo comum, consequentemente indo parar nos aterros públicos controlados ou não.
Somos carentes de uma política publica que organizasse e fomentasse fórum e discussões para regrar esta temática, para buscar soluções visando amenizar este impacto provocado no meio ambiente, buscando parceria com o setor público privado e organizações civis organizadas para mitigar estes problemas que hoje provoca transtorno para a sociedade como um todo.
QUESTÕES AMBIENTAIS
Existe uma clara tendência de que a legislação ambiental caminhe no sentido de tornar as empresas responsáveis por todo ciclo de vida de seus produtos. Isto significa ser legalmente responsável pelo seu destino após a entrega dos produtos aos clientes e do impacto que estes produzem no meio ambiente.
Um segundo aspecto diz respeito ao aumento de consciência ecológica dos consumidores que esperam que as empresas reduzam os impactos negativos de sua atividade ao meio ambiente.
A mudança de hábito dos consumidores finais, vai ser fundamental para que haja uma reeducação ambiental para o regramento do mercado fornecedor.
Fonte: Trabalho orientado pela Profª. Drª. Marcela Pellegrini Peçanha e apresentado pelo grupo no 2° semestre do curso de graduação de Tecnologia em Gestão Ambiental.
Lixo de Primeiro Mundo
___________________________________________________________________ Fonte: Revista Seleções – Outubro de 2009
Mariusa Colombo é bióloga, especialista em Saneamento Ambiental e mestre em Desenvolvimento Sustentável e Gestão de Sistemas Agroambientais da Universidade de Bolonha, Itália.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Dicas de Reciclagem
Aproximadamente em 1988 a garrafa descartável feita com polietileno tereftalato – ou PET, como conhecemos – surgiu como opção leve e barata para substituição das pesadas e de alta manutenção, garrafas de vidro. Infelizmente, não foi lançada em conjunto com as embalagens uma solução para o recolhimento e reutilização das mesmas, muito menos reciclagem.
O Brasil produz anualmente cerca de 3 bilhões de garrafas PET, um produto 100% reciclável, mas o volume de reciclagem atualmente beira os 50%. Isso significa na prática que pelo menos 1 bilhão e meio de plástico não-biodegradável é descartado no meio ambiente por ano, o que significa algumas centenas de anos para absorção na natureza.
Existem diversos projetos de recolhimento de PET para reciclagem no Brasil, que são utilizados tanto na geração de outros produtos como brinquedos, móveis, arte e até barcos, como também são triturados e reprocessados para darem origem a novas garrafas e outros objetos feitos com polietileno. A grande vantagem, além da óbvia preservação do meio ambiente, é o custo. Uma garrafa de polietileno reciclado custa cerca de 40% menos que a tradicional e a maneira como a reciclagem é feita elimina qualquer possibilidade de contaminação ou queda na qualidade do produto final. É uma perfeita garrafa PET, só que a matéria-prima já veio semi-pronta.
O mais interessante dos produtos derivados, talvez seja a camiseta. É, leu certo, dá pra fazer camiseta de garrafa PET. Mas não são aquelas fantasias de escola de samba, não. Durante o processo de reciclagem, o material é moído, transformado em flocos e depois extraídas as fibras (poliéster). Misturadas normalmente com igual parte de fibras de algodão, viram camisetas normais. Você pode estar usando uma agora sem saber .
Ainda existem também as mentes criativas do povo brasileiro, capazes de inventar coisas como um aquecedor de água feito com material reciclado, iluminação interna aproveitando o sol e feita com garrafas PET, móveis baratos, resistentes e confortáveis feitos com garrafas e suportes para plataformas flutuantes, economizando na madeira antes utilizada. Valem cada clique.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Lixo Eletrônico
Os danos causados pelos componentes tóxicos são diversos. A seguir são citados os principais efeitos nocivos ao organismo causados por alguns dos elementos e substâncias, bem como seus usos mais comuns:
Arsênico: Causa doenças de pele, prejudica o sistema nervoso e pode causar câncer no pulmão. Onde é usado: Celular.
Belírio: Causa câncer no pulmão.Onde é usado: Computador, celular.Cádmio: Causa envenenamento, danos aos ossos, rins e pulmões.Onde é usado: Computador, monitores de tubo antigos, baterias de laptops.Chumbo: Causa danos ao sistema nervoso e sanguíneo.Onde é usado: Computador, celular, televisão.Mercúrio: Causa danos cerebrais e ao fígado.Onde é usado: Computador, monitor e TV de tela plana.Retardantes de chamas (BRT): Causam desordens hormonais, nervosas e reprodutivas.Onde é usado: Diversos componentes eletrônicos, para prevenir incêndios.PVC: Se queimado e inalado, pode causar problemas respiratórios.Onde é usado: Em fios, como isolante elétrico.
Publicado em: setembro 08, 2007
Bibliografia: Lixo eletrônico por IDG Now, e-waste guide 2007
E http://cdicajutruma14-00.blogspot.com/